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A falha, que impactou a posição internacional do Banco Central, ainda repercutia nesta sexta-feira
FRANKFURT (Reuters) – A zona do euro ainda enfrentava, nesta sexta-feira, os impactos de uma falha inédita no sistema de pagamentos do Banco Central Europeu, responsável por processar trilhões de euros em transações, deixando bancos com dificuldades para concluir negociações de valores mobiliários.
O BCE anunciou na noite de quinta-feira que havia resolvido a interrupção de cerca de sete horas em sua infraestrutura de pagamentos, que paralisou temporariamente transações de empresas, consumidores e investidores, possivelmente no valor de trilhões de euros.
A falha no sistema Target 2 (T2), que movimenta mais de 3 trilhões de euros diariamente, impediu a liquidação de operações entre instituições financeiras.
A falha, que impactou a posição internacional do Banco Central, ainda repercutia nesta sexta-feira.
A Clearstream, da Deutsche Boerse, afirmou que, embora tenha conseguido restabelecer a maior parte dos serviços, ainda enfrentava alguns efeitos residuais.
“Estamos em contato próximo com nossos clientes para avaliar e minimizar o impacto, sempre que possível, e estamos em contato regular com nossos reguladores, fornecendo atualizações sobre a situação atual”, disse em um comunicado.
Embora não tenha ficado claro se o contratempo seria sentido pelos clientes regulares dos bancos, ele levantou um ponto de interrogação sobre as transações entre os credores que sustentam o próprio funcionamento da economia da zona do euro.
Em comunicado no final da quinta-feira, o BCE disse que o T2 estava novamente funcionando normalmente, mas que todos os prazos para liquidar os fluxos de pagamento do dia haviam sido adiados por várias horas.
O BCE disse que a interrupção foi causada por um “defeito de hardware”.
Os bancos, que dependem do sistema para liquidar suas contas uns com os outros, foram instruídos a continuar colocando seus pagamentos na fila até que o problema fosse finalmente resolvido.
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